sexta-feira, 26 de setembro de 2008

"de homem para homem"




de Manfred Karge


De 11 de Setembro a 5 de Outubro

Lisboa: Teatro do Bairro Alto

terça a sábado às 21:30 e domingos às 16:30


Cenário Manuel Aires de Mateus



"A peça, que tem o título original Jacke Wie Hose, é um conto poético e politico que passando por trinta anos da História da Alemanha nos conta a vida de Ella. Beatriz Batarda será Ella, uma mulher que não consegue arranjar emprego, e casa com um homem mais velho e doente, simplesmente para poder ter um tecto e o que comer. Quando Ella descobre que a ciática de que este se queixa é na verdade um cancro, decide juntar toda a informação e detalhes necessários para poder fazer-se passar pelo marido e assim não perder o precioso emprego. Max Gericke morre mas é Ella Gericke quem é “enterrada”. São vinte e seis quadros, ou retratos, que percorrem tempos de pobreza, guerra e reconstrução, e revelam a história de uma mulher que para viver teve de mentir, traficar, matar, diluindo-se na perda da sua identidade."


para mais informações:

http://www.teatro-cornucopia.pt/htmls/home.shtml


para quem ainda não sabe que um monólogo não tem que ser necessáriamente monótono e para os que já gostam, recomendo para este fim de semana este espectáculo a não perder.

E já agora aproveitem para passear a pé até à Rua de São Bento. "41 estabelecimentos de comércio tradicional abrem portas à grande festa da Rua de São Bento, em três dias de festa, música, arte e muita animação até às 24h00, na 8º edição das Noites de São Bento, dedicada ao tema Lisboa e o Tejo."


diana

"ROBE VEGETAL" de Patrick Blanck para Jean-Paul Gaultier

quinta-feira, 25 de setembro de 2008








à cerca de jardins verticais também:









                                                             


LIVING WALLS/JARDINS VERTICAIS


































Patrick Blanc - Musée du Quai Branly, Paris e Marché des Halles, Avignon
A PROPÓSITO DE JARDINS VERICAIS... Uma entrevista com Patrick Blanc

Please tell me now your secret method: How do you actually glue these plants on the wall?

The Vertical Garden is composed of three parts: a metal frame, a PVC layer and felt. The metal frame is hung on a wall or can be self-standing. It provides an air layer acting as a very efficient thermic and phonic isolation system. A 1cm thick PVC sheet is then riveted on the metal frame. This layer brings rigidity to the whole structure and makes it waterproof. After that comes a felt layer made of polyamide that is stapled on the PVC. This felt is corrosion-resistant and its high capillarity allows a homogeneous water distribution. The roots are now growing on this felt.
Watering is provided from the top with the tap water being supplemented with nutrients. The process of watering and fertilisation is automated. The whole weight of the ‘Vertical Garden’, including plants and metal frame, is lower than 30 kg per square meter. Thus the Vertical Garden can be implemented on any wall without any size or limitation of height.

(Entrevista em http://pingmag.jp/2006/12/08/vertical-garden-the-art-of-organic-architecture)



(Ainda) Herzog & de Meuron



No contexto do exercício em desenvolvimento, e especialmente a todos os que escolheram como local de intervenção Praças (ou Largos, conforme...), aproveitei o tema do post anterior para (re) expor uma intervenção dos próprios Herzog e de Meuron sobre uma praça, nomeadamente a Plaza de España, em Santa Cruz de Tenerife, Espanha :

"La Plaza de España de Santa Cruz de Tenerife recientemente remodelada acaba de ser reabierta al público tras 3 años de trabajos.(...) Los encargados de dicha remodelación han sido los arquitectos suizos Herzog & De Meuron quienes han dotado a este enclave de un aspecto innovador y vanguardista.

El proyecto de Herzog & De Meuron ha respetado y reformado edificaciones ya existentes, como es el caso del Monumento a los Caídos y La Alameda del Duque de Santa Elena. En esta última se ha reconstruido el histórico pórtico frontal, que data de 1787.

Uno de los elementos más llamativos de la nueva Plaza de España son los jardines verticales ubicados en las fachadas de dos de los tres pabellones que se han creado. Estos han sido diseñados por el paisajista francés Patrick Blanc. Se trata de un sistema de ornamentación que se identifica por su vistosidad pero que, además, tiene un efecto de aislamiento térmico que contribuye a minimizar el consumo energético ya sea en invierno como en verano, suministrando un sistema natural de enfriamiento.

El lago, situado en el centro de la plaza también es otra de las novedades. De estructura circular y con 2.500 metros cúbicos de capacidad y 90 centímetros de profundidad, irá cambiando de dimensiones según avanza el proceso de llenado y vaciado. Un géiser de agua dulce de 30 metros de altura emergerá ocasionalmente.

Las luminarias también tienen su protagonismo en la nueva Plaza de España. De policarbonato en tres tamaños diferentes han sido colgadas de las catenarias, de esta forma quedan entretejidas entre los árboles y los restantes elementos de la obra a dos alturas diferentes dando sensación de ser gotas de lluvia cayendo sobre una telaraña. (...) "


-> http://www.urbanity.es/blog/plaza-de-espana-sc-de-tenerife-herzog-de-meuron

Espero que possa alargar horizontes a nível da intervenção urbana.

João Pereira.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

HERZOG e JOSEPH BEUYS












Electric Spool, by Herzog & de Meuron













The Swiss architects Herzog & de Meuron designed two service-buildings for the Swiss railway. Both building are clad with copper strips, that are locally twisted at the places where windows are located. The iconography is that of the electric spool - an appropriate one since the buildings houses primarily transformators.

Herzog and de Meuron
[ArchIdea #15, 1997]

Simple, rectangular and austere in outer shape, and very concrete in materiality. It is this combination of features, which characterises the architectural work of the Swiss architects Jacques Herzog and Pierre de Meuron. In their work they expose the materials of the building in a very pronounced way, as if they want to say: "This is made of plywood, this of stone and that of copper". According to Herzog this "exposing", as he calls it, is an essential part of the artist's or architect's job. The materials should be exposed as clearly and simply as possible, without commentary, and without too emphatic references.
He admits that references in itself are unavoidable.

A building always evokes images, calls forth associations. Herzog and De Meuron seek to steer these references. However, they are not interested in historical references, which would be understood only by those who have the relevant historical knowledge, but in the collective memory, shared by all people. They want to appeal to this intuitive knowledge, present in all human beings, which provides a kind of global language for the understanding of such concepts as big, small, thin and cold as well as of basic forms such as a door and a floor.

This approach clearly shows the architects' affinity with the German artist Joseph Beuys. Jacques Herzog worked with Joseph Beuys on a project in Basel. The latter taught him that essential knowledge is present in every human being and not in historical or educational codes.

Espero comentários,

João Pernão

JOSEPH BEUYS



Joseph Beuys's Felt Suit - 1970






Joseph Beuys's Action Piece 26-6 February 1972. © Tate Archive Photographic Collection
Photo: Simon Wilson
© DACS 2005








Joseph Beuys Statement:


"Creativity isn't the monopoly of artists. This is the crucial fact I've come to realise, and this broader concept of creativity is my concept of art. When I say everybody is an artist, I mean everybody can determine the content of life in his particular sphere, whether in painting, music, engineering, caring for the sick, the economy or whatever. All around us the fundamentals of life are crying out to be shaped or created. But our idea of culture is severely restricted because we've always applied it to art. The dilemma of museums and other cultural institutions stems from the fact that culture is such an isolated field, and that art is even more isolated: an ivory tower in the field of culture surrounded first by the whole complex of culture and education, and then by the media which are also part of culture. We have a restricted idea of culture which debases everything; and it is the debased concept of art that has forced museums into their present weak and isolated position. Our concept of art must be universal and have the interdisciplinary nature of a university, and there must be a university department with a new concept of art and science".

1979, From an interview with Frans Hak


Joseph Beuys (1921-86) is considered one of the most influential figures in modern and contemporary art. His charismatic presence and unconventional style gained him international fame and notoriety in the 1960s but his innovative influence is still felt today.- Tate Modern Exhibition, 4 February - 2 May 2005

Espero comentários, ou novas mensagens!

João Pernão

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

conhecer lisboa


Jornadas Europeias do Património
No património… ACONTECE
26 a 28 Set


Veja onde põe os pés
As Jornadas Europeias do Património vão decorrer de 26 a 28 de Setembro, subordinadas ao tema No património... ACONTECE, num repto lançado pelo IGESPAR - Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IP, que pretende criar um leque de oportunidades de reencontro das pessoas com o mundo do património e dos monumentos. Lisboa aceita o desafio e programa diversas actividades: As Galerias Romanas da Rua da Prata, visita guiada, 25 de Setembro, pelas 10h30, seguida da inauguração de uma exposição, pelas 14h, no Pavilhão Preto do Museu da Cidade, e culminando na realização de sessões temáticas, das 14h30 às 17h30, cuja participação requer inscrição prévia, que pode ser feita através dos telefones 217 513 200/15/14/56. As portas das Galerias Romanas da Rua da Prata e do Museu do Teatro Romano estão abertas ao público, respectivamente, de 26 a 28 de Setembro, das 10h às 18h, e de 27 a 28 de Setembro, às 10h30 e 15h30. As visitas são feitas em grupo e orientadas por técnicos do Museu da Cidade. Por último, destaque para as visitas guiadas – Entre Nós e o Rio, 26 de Setembro, pelas 10h30, no Parque das Nações, e Entre Eles e as Palavras, pelas 16h30, no Chiado, a cargo do Departamento de Património Cultural/Direcção Municipal de Cultura e que requer marcação prévia através do telefone 217 924 600.

http://www.agendalx.pt

No contexto da aula de hoje em que alguém falou sobre as Galerias Romanas aqui fica a oportunidade para irmos conhecer esta parte da cidade.

Rita Daniel

quarta-feira, 17 de setembro de 2008










CHRISTO

Na sequência da referência sobre este autor na nossa aula, recomendo que vejam o site

http://christojeanneclaude.net/

Penso que servirá também para abrir novos caminhos para o trabalho IMPROVEMENT em curso.

Bom trabalho,

João Pernão

terça-feira, 16 de setembro de 2008























NORMAN McCLAREN
na aula de Projecto de Arquitectura de Interiores

Norman McClaren is one of the most awarded filmmakers in the history of Canadian cinema, and a pioneer in both animation and filmmaking. Born in Scotland, he entered the Glasgow School of Fine Arts in 1932 to study set design. His early experiments in animation included actually scratching and painting the film stock itself, as he did not have ready access to a camera. In the early 30s he worked as a cameraman in Scotland and England, and in 1936 went to Spain to film the Civil War. He emigrated to the US in 1939, aware that war was imminent, and in 1941, he moved to Canada to work for the National Film Board.

McClaren made several propaganda films for the NFB, but continued develop his experimental work in his spare time. He later founded the animation department at the NFB, where he was at his most prolific. His most famous work, Neighbours (1952), utilized a style of animation known as pixilation, where the camera films moving people and objects a few frames at a time, giving the action a frantic, unearthly look. The short film won McLaren an Oscar. He continued to use a variety of styles and techniques on his animated shorts, including the optical editor to film _Pas de Deux (1968)_, filming through a prism for _Line: Horizontal (1962)_ and also using live action featuring himself in Opening Speech(1960).

In addition to film, McLaren worked with UNESCO in the 50s and 60s on programs to teach film and animation techniques in China and India. His five part "Animated Motion" shorts, produced in the late 70s, are an excellent example of instruction on the basics of film animation.

McLaren died in 1987, leaving behind a lasting legacy to the film and animation world. 

http://www.imdb.com/name/nm0572235/bio