O prof. Salvador falou-nos deste atelier na semana passada. Achei interessante sobretudo pelo projecto do próprio atelier. Lembrei-me do projecto de design de interiores que têm em mãos actualmente.
quarta-feira, 25 de março de 2009
SAMI arquitectos
O prof. Salvador falou-nos deste atelier na semana passada. Achei interessante sobretudo pelo projecto do próprio atelier. Lembrei-me do projecto de design de interiores que têm em mãos actualmente.
segunda-feira, 23 de março de 2009
arte no palácio dos carvalhos
de 17 de março a 18
de abril de segunda a sábado
das 15h às 20h
IN/VISIBILIDADE de ana vieira
“Será aqui que eu situo os espelhos de Ana Vieira. Eles permitem ver o que não temos acesso (como nas instalações de “Casa Desabitada”) e evocam a construção da imagem do corpo e da identidade (como no “Toucador” de 1973). Não nos dando tudo a ver, colocam também o espectador numa situação lúdica e exploratória, implicando aquele que vê no processo de construção da imagem final, gerada através da experiência. Para além dos limites interior-exterior sempre questionados na obra de Ana Vieira, aqui, e de um modo manifesto na peça “Vigias”, os limites e a separação clara entre espectador e objecto experimentado ficam assim esbatidos.” Liliana Coutinho
Fonte: http://www.artistasunidos.pt/
quanto ao palácio.. deixo algumas fotos! vale mesmo a pena!!
diana
sexta-feira, 20 de março de 2009
Liberté, Paul Eluard
Sur mes cahiers d'écolier
Sur mon pupitre et les arbres
Sur le sable de neige
J'écris ton nom
Sur les pages lues
Sur toutes les pages blanches
Pierre sang papier ou cendre
J'écris ton nom
Sur les images dorées
Sur les armes des guerriers
Sur la couronne des rois
J'écris ton nom
Sur la jungle et le désert
Sur les nids sur les genêts
Sur l'écho de mon enfance
J'écris ton nom
Sur tous mes chiffons d'azur
Sur l'étang soleil moisi
Sur le lac lune vivante
J'écris ton nom
Sur les champs sur l'horizon
Sur les ailes des oiseaux
Et sur le moulin des ombres
J'écris ton nom
Sur chaque bouffées d'aurore
Sur la mer sur les bateaux
Sur la montagne démente
J'écris ton nom
Sur la mousse des nuages
Sur les sueurs de l'orage
Sur la pluie épaisse et fade
J'écris ton nom
Sur les formes scintillantes
Sur les cloches des couleurs
Sur la vérité physique
J'écris ton nom
Sur les sentiers éveillés
Sur les routes déployées
Sur les places qui débordent
J'écris ton nom
Sur la lampe qui s'allume
Sur la lampe qui s'éteint
Sur mes raisons réunies
J'écris ton nom
Sur le fruit coupé en deux
Du miroir et de ma chambre
Sur mon lit coquille vide
J'écris ton nom
Sur mon chien gourmand et tendre
Sur ses oreilles dressées
Sur sa patte maladroite
J'écris ton nom
Sur le tremplin de ma porte
Sur les objets familiers
Sur le flot du feu béni
J'écris ton nom
Sur toute chair accordée
Sur le front de mes amis
Sur chaque main qui se tend
J'écris ton nom
Sur la vitre des surprises
Sur les lèvres attendries
Bien au-dessus du silence
J'écris ton nom
Sur mes refuges détruits
Sur mes phares écroulés
Sur les murs de mon ennui
J'écris ton nom
Sur l'absence sans désir
Sur la solitude nue
Sur les marches de la mort
J'écris ton nom
Sur la santé revenue
Sur le risque disparu
Sur l'espoir sans souvenir
J'écris ton nom
Et par le pouvoir d'un mot
Je recommence ma vie
Je suis né pour te connaître
Pour te nommer
Liberté
in Poésies et vérités de 1942
Cristina Rubina
AIDA - Grande Ópera de Kazan
Desta companhia refira-se que foi fundada em 1939, reúne cantores e encenadores, orquestra e maestros de primeira grandeza e prestígio mundial.
Todos os anos esta companhia fixa residência na Holanda durante três meses não só para a realização de espectáculos nas suas principais cidades mas também, a partir daquele pais central, organizar as suas celebradas digressões na Europa nomeadamente França, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha. Não raro a sua actividade se estende também ao continente americano e ao Japão.
Além de um repertório operático vastíssimo, de uma orquestra e coro de excelente qualidade, desloca-se também a Portugal um numeroso grupo de bailarinos que participam nas cenas de grande efeito teatral como é o caso da célebre Marcha Triunfal do 2º acto. Se a estes juntarmos os excelentes cantores solistas internacionais, maestros e técnicos temos uma Ópera Monumental com aproximadamente 200 participantes.
A vinda desta companhia a Portugal trazendo-nos uma luxuosa produção de AIDA, não deixa portanto de constituir um grande acontecimento.
É a história do cativeiro de uma princesa Etíope - Aida, e do seu amor retribuído pelo general guerreiro egípcio Radamés. Tudo se passa no tempo dos Faraós cheio de pompa e grande espectáculo com cenas no Palácio Real, nas margens do Nilo, e finalmente no Túmulo onde os dois se encontram para morrer juntos, num ambiente de guerra e intriga política."
Cristina Rubina
quarta-feira, 18 de março de 2009
Paul Éluard
A sua cura foi prontificada não só pelo fresco ar da montanha, como pela paixão que despontou em si por uma jovem russa, Helena Dimitrievna Diakonava, que alcunhou de 'Gala', e que lhe mostrou a poesia.
De regresso a França, a deflagração da Primeira Grande Guerra fê-lo sentir-se na obrigação de se alistar. Incorporado como enfermeiro na frente de batalha, ficou gravemente ferido pouco tempo depois, em consequência de um ataque com gás mostarda.
Como um dos fundadores do movimento surrealista, estabeleceu, em parceria com Louis Aragon e André Breton, entre outros, os fundamentos teóricos e estéticos do grupo, sobretudo quando publicou, em 1921, Les Necessités de la Vie et la Conséquence des Rêves, obra escrita em verso e que chamou a si uma primeira atenção por parte da crítica. O tema principal da sua estética como poeta é a mulher, enquanto mediadora entre o homem e o universo.
Em 1924 desapareceu sem deixar rasto. Embarcou numa viagem de sete meses que o levou a destinos tão longínquos como o Taiti, a Indonésia e a Ilha do Ceilão e, quando regressou a França, já havia perdido a atraente Gala que, julgando-o morto, se ligou a Salvador Dali.
No ano de 1926 juntou-se às fileiras do Partido Comunista e, em 1930, publicou, em co-autoria com André Breton, um volume de poesia com o título l'Immaculate Concéption (A Imaculada Concepção). Já haviam trabalhado em conjunto anteriormente, na feitura de Notes sur la Poésie (1929), mas a sua colaboração cessou em definitivo a partir da edição de Dictionnaire Abregé du Surrealisme (1938), devido sobretudo às divergências que surgiram no curso da Guerra Civil de Espanha.
Após a deflagração da Segunda Guerra Mundial, Éluard juntou-se à Resistência Francesa, publicando clandestinamente várias obras contra o regime de Vichy, tendo-se tornado o poeta da Resistência com Au rendez-vous alllemand (1944). Assim que a guerra terminou, procurou divulgar os ideais comunistas, não só através da publicação de obras como Poésie Ininterrompue (1946) e Poémes Politiques (1948, Poemas Políticos), mas também calcorreando países como a Bélgica, o Reino Unido, o México, a ex-União Soviética e a ex-Checoslováquia, participando em actividades políticas.
Paul Éluard faleceu a 18 de Novembro de 1952 em Charenton-le-Pont, vítima de um ataque cardíaco.
Paul Éluard. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-03-18]
Cristina Rubina
sábado, 14 de março de 2009
vamos passear??
terça-feira, 10 de março de 2009
Fernando Lanhas (1923)
"Arquitecto-pintor, poeta, astrónomo, coleccionador de seixos, de que aprecia as texturas pardas, Fernando Lanhas é um dos pioneiros da abstracção geométrica em Portugal."
http://www.camjap.gulbenkian.pt/Gallery/%7B4f11784a-1037-4581-b37b-de28fe5aac06%7D/aee4b0fc-f385-4335-89ad-dfa80b96d6c4.pdf
Inês Didelet
Livros de interesse
Design of Cities - Edmund N. Bacon - Thames and Hudson (editora)
Constructing Architecture, Materials Processes Structures, A Handbook - Birkhauser - Darch Eth
Inês Didelet
quarta-feira, 4 de março de 2009
Exposição de Nadir Afonso na Assembleia da República
"Comissariada por Bruno Marques e Ivo André Braz, a mostra "As Cidades no Homem" pertence ao acervo da Fundação Nadir Afonso e surge numa altura em que o pintor comemora 88 anos e 70 de carreira.
Numa nota sobre a obra de Nadir Afonso, marcada pelas suas visões de cidades de todo o mundo, os comissários destacam que "as cidades que estão na base das pinturas de Nadir são mais espaços do que lugares, em razão de terem sofrido, devido à decantação a que foram submetidas, uma rarefacção das suas particularidades e contingências".
Estas "vistas" de cidades de todo o mundo "escasseiam em caracterização e em simbolização. Converteram-se num limiar entre o lugar e o não-lugar, pairando num limbo que procura o Absoluto", acrescentam.
Os comissários explicam ainda que esta exposição "procura apresentar o modo como as condições do espaço e do movimento foram sendo trabalhadas ao longo dos anos por Nadir Afonso, numa pesquisa pictórica que, mantendo-se embora no quadro do modernismo e numa aspiração à harmonia, contribui, quando analisada na sua globalidade, para a compreensão e releitura da arte do século XX".
Nascido em Chaves a 04 de Dezembro de 1920, Nadir Afonso formou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, e foi estudar pintura em 1946 para a École des Beaux-Arts de Paris.
Ali obteve uma bolsa de estudo do governo francês e em 1951 passou a colaborar com o arquitecto Le Corbusier. Entre 1952 e 1954 trabalhou no Brasil com o arquitecto Oscar Niemeyer.
Regressou depois a Paris para retomar o contacto com os artistas orientados na procura da arte cinética, desenvolvendo estudos sobre pintura que denominou "Espacillimité".
A partir de 1965, Nadir Afonso abandonou a arquitectura e dedicou-se exclusivamente às artes plásticas, continuando a destacar-se pela originalidade e poética do seu trabalho, descrito por alguns críticos de arte como uma "geometrização do quotidiano".
Em Dezembro do ano passado foi apresentado o projecto da sede da Fundação Nadir Afonso, da autoria do arquitecto Siza Vieira, que vai ser construída em Chaves até 2011 para homenagear o pintor e arquitecto."