quarta-feira, 25 de março de 2009

SAMI arquitectos







Fotografias do Atelier

"SAMI-Arquitectos was founded in 2005 by Inês Vieira da Silva and Miguel Vieira. Since then architecture projects have been designed for public and private clients in europe, namely portugal and poland, having in mind an international perspective for its work. The atelier has been referred to, nationally and internationally, for work developed by teams of young architects. Besides invitations to participate in several exhibitions and conferences, its work has been internationally presented in specialized publication, namely in north korea, portugal, spain, france, united kingdom, germany, the netherlands and italy. It was selected for various prizes from which stands out the "European Union Prize for Contemporary Architecture - Mies Van Der Rohe Award 2007", barcelona, with the building "Gruta Das Torres Visitor Centre" located on the Pico Island, Azores - Portugal"
http://www.sami-arquitectos.com/

O prof. Salvador falou-nos deste atelier na semana passada. Achei interessante sobretudo pelo projecto do próprio atelier. Lembrei-me do projecto de design de interiores que têm em mãos actualmente.
Inês Didelet

segunda-feira, 23 de março de 2009

arte no palácio dos carvalhos

o palácio que foi nosso objecto de estudo e que não conseguimos visitar, está agora aberto ao público.

de 17 de março a 18
de abril
de segunda a sábado
das 15h às 20h



IN/VISIBILIDADE de ana vieira




Em colaboração com a Galeria Porta 33 e a Galeria Graça Brandão e com o apoio da Egeac, apresentamos no Palácio Marquês de Pombal, Rua do Século, nº 79, em Lisboa, a exposição IN/VISIBILIDADE de Ana Vieira. De 17 de Março a 18 de Abril.
“Será aqui que eu situo os espelhos de Ana Vieira. Eles permitem ver o que não temos acesso (como nas instalações de “Casa Desabitada”) e evocam a construção da imagem do corpo e da identidade (como no “Toucador” de 1973). Não nos dando tudo a ver, colocam também o espectador numa situação lúdica e exploratória, implicando aquele que vê no processo de construção da imagem final, gerada através da experiência. Para além dos limites interior-exterior sempre questionados na obra de Ana Vieira, aqui, e de um modo manifesto na peça “Vigias”, os limites e a separação clara entre espectador e objecto experimentado ficam assim esbatidos.” Liliana Coutinho

Fonte: http://www.artistasunidos.pt/



quanto ao palácio.. deixo algumas fotos! vale mesmo a pena!!





diana

domingo, 22 de março de 2009

Conceito PACO
Por: Joe Nagasaka + Atlier Schemata
PACO é um cubo de 3m x3m x3m. o telhado abre-se permitindo luz natural e ventilação.
dispõe do mínimo equipamento indispensável para viver. Este modulo pode ser aplicado em qualquer ambiente, seja exterior ou interior.


Duarte Oliveira

sexta-feira, 20 de março de 2009

Liberté, Paul Eluard

O poema que inspirou os arquitectos e designers do Hotel Puerta America.

Sur mes cahiers d'écolier

Sur mon pupitre et les arbres
Sur le sable de neige
J'écris ton nom

Sur les pages lues

Sur toutes les pages blanches
Pierre sang papier ou cendre
J'écris ton nom

Sur les images dorées

Sur les armes des guerriers
Sur la couronne des rois
J'écris ton nom

Sur la jungle et le désert

Sur les nids sur les genêts
Sur l'écho de mon enfance
J'écris ton nom

Sur tous mes chiffons d'azur

Sur l'étang soleil moisi
Sur le lac lune vivante
J'écris ton nom

Sur les champs sur l'horizon

Sur les ailes des oiseaux
Et sur le moulin des ombres
J'écris ton nom

Sur chaque bouffées d'aurore

Sur la mer sur les bateaux
Sur la montagne démente
J'écris ton nom

Sur la mousse des nuages

Sur les sueurs de l'orage
Sur la pluie épaisse et fade
J'écris ton nom

Sur les formes scintillantes

Sur les cloches des couleurs
Sur la vérité physique
J'écris ton nom

Sur les sentiers éveillés

Sur les routes déployées
Sur les places qui débordent
J'écris ton nom

Sur la lampe qui s'allume

Sur la lampe qui s'éteint
Sur mes raisons réunies
J'écris ton nom

Sur le fruit coupé en deux

Du miroir et de ma chambre
Sur mon lit coquille vide
J'écris ton nom

Sur mon chien gourmand et tendre

Sur ses oreilles dressées
Sur sa patte maladroite
J'écris ton nom

Sur le tremplin de ma porte

Sur les objets familiers
Sur le flot du feu béni
J'écris ton nom

Sur toute chair accordée

Sur le front de mes amis
Sur chaque main qui se tend
J'écris ton nom

Sur la vitre des surprises

Sur les lèvres attendries
Bien au-dessus du silence
J'écris ton nom

Sur mes refuges détruits

Sur mes phares écroulés
Sur les murs de mon ennui
J'écris ton nom

Sur l'absence sans désir

Sur la solitude nue
Sur les marches de la mort
J'écris ton nom

Sur la santé revenue

Sur le risque disparu
Sur l'espoir sans souvenir
J'écris ton nom

Et par le pouvoir d'un mot

Je recommence ma vie
Je suis né pour te connaître
Pour te nommer
Liberté

in Poésies et vérités de 1942


Cristina Rubina

AIDA - Grande Ópera de Kazan

"A célebre Ópera Aida de Verdi chega a Portugal no Próximo mês de Abril 2009 através de uma super-produção da Grande Ópera de Kazan.

Desta companhia refira-se que foi fundada em 1939, reúne cantores e encenadores, orquestra e maestros de primeira grandeza e prestígio mundial.

Todos os anos esta companhia fixa residência na Holanda durante três meses não só para a realização de espectáculos nas suas principais cidades mas também, a partir daquele pais central, organizar as suas celebradas digressões na Europa nomeadamente França, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha. Não raro a sua actividade se estende também ao continente americano e ao Japão.

Além de um repertório operático vastíssimo, de uma orquestra e coro de excelente qualidade, desloca-se também a Portugal um numeroso grupo de bailarinos que participam nas cenas de grande efeito teatral como é o caso da célebre Marcha Triunfal do 2º acto. Se a estes juntarmos os excelentes cantores solistas internacionais, maestros e técnicos temos uma Ópera Monumental com aproximadamente 200 participantes.

A vinda desta companhia a Portugal trazendo-nos uma luxuosa produção de AIDA, não deixa portanto de constituir um grande acontecimento.

A magistral AIDA composta e estreada em 1871, é indubitavelmente uma das mais extraordinárias criações de Verdi e continua a ser um exemplo da “grande ópera” sendo até hoje uma das mais apelativas para o grande público. Além da sua grandiosidade cénica, nunca os elementos de cerimonial e teatralidade e a tragédia individual foram tão sábia e ricamente combinados numa obra musical.

É a história do cativeiro de uma princesa Etíope - Aida, e do seu amor retribuído pelo general guerreiro egípcio Radamés. Tudo se passa no tempo dos Faraós cheio de pompa e grande espectáculo com cenas no Palácio Real, nas margens do Nilo, e finalmente no Túmulo onde os dois se encontram para morrer juntos, num ambiente de guerra e intriga política."




in http://www.coliseulisboa.com


Cristina Rubina

quarta-feira, 18 de março de 2009

Paul Éluard

"Poeta francês, Paul Éluard nasceu com o nome de Eugène Grindel a 14 de Dezembro de 1895 em Saint-Denis, nos arredores da cidade de Paris. Filho de um guarda-livros e de uma modista, foi forçado a interromper os seus estudos aos dezasseis anos de idade. Tendo contraído tuberculose, foi enviado em convalescença para um sanatório na Suíça.

A sua cura foi prontificada não só pelo fresco ar da montanha, como pela paixão que despontou em si por uma jovem russa, Helena Dimitrievna Diakonava, que alcunhou de 'Gala', e que lhe mostrou a poesia.

De regresso a França, a deflagração da Primeira Grande Guerra fê-lo sentir-se na obrigação de se alistar. Incorporado como enfermeiro na frente de batalha, ficou gravemente ferido pouco tempo depois, em consequência de um ataque com gás mostarda.

Em 1916 casou com Gala e publicou o seu primeiro livro, uma recolha de poemas intitulada Le Devoir, que exprimiam as suas terríveis experiências da guerra e que assinou com o pseudónimo de 'Paul Éluard'. Conheceu, também nessa época, nomes importantes do Surrealismo, como André Breton, Louis Aragon, Soupault, Pablo Picasso, Salvador Dali e Max Ernst, que gravitavam ainda em torno do fundador do chamado movimento Dada, o romeno Tristan Tzara. Em 1917 apareceu uma edição aumentada do seu livro, com o nome Le Devoir et L'Inquietude e, dois anos mais tarde, Éluard publicou Poèmes pour la Paix (1919).

Como um dos fundadores do movimento surrealista, estabeleceu, em parceria com Louis Aragon e André Breton, entre outros, os fundamentos teóricos e estéticos do grupo, sobretudo quando publicou, em 1921, Les Necessités de la Vie et la Conséquence des Rêves, obra escrita em verso e que chamou a si uma primeira atenção por parte da crítica. O tema principal da sua estética como poeta é a mulher, enquanto mediadora entre o homem e o universo.

Em 1924 desapareceu sem deixar rasto. Embarcou numa viagem de sete meses que o levou a destinos tão longínquos como o Taiti, a Indonésia e a Ilha do Ceilão e, quando regressou a França, já havia perdido a atraente Gala que, julgando-o morto, se ligou a Salvador Dali.

No ano de 1926 juntou-se às fileiras do Partido Comunista e, em 1930, publicou, em co-autoria com André Breton, um volume de poesia com o título l'Immaculate Concéption (A Imaculada Concepção). Já haviam trabalhado em conjunto anteriormente, na feitura de Notes sur la Poésie (1929), mas a sua colaboração cessou em definitivo a partir da edição de Dictionnaire Abregé du Surrealisme (1938), devido sobretudo às divergências que surgiram no curso da Guerra Civil de Espanha.

Após a deflagração da Segunda Guerra Mundial, Éluard juntou-se à Resistência Francesa, publicando clandestinamente várias obras contra o regime de Vichy, tendo-se tornado o poeta da Resistência com Au rendez-vous alllemand (1944). Assim que a guerra terminou, procurou divulgar os ideais comunistas, não só através da publicação de obras como Poésie Ininterrompue (1946) e Poémes Politiques (1948, Poemas Políticos), mas também calcorreando países como a Bélgica, o Reino Unido, o México, a ex-União Soviética e a ex-Checoslováquia, participando em actividades políticas.

Paul Éluard faleceu a 18 de Novembro de 1952 em Charenton-le-Pont, vítima de um ataque cardíaco.

Paul Éluard. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2009. [Consult. 2009-03-18]


Cristina Rubina

sábado, 14 de março de 2009

vamos passear??

são castelos reabilitados e exercem agora novas funções. uns são apenas restaurantes, outros são também hotéis. na holanda.







para mais informações:

http://www.chateauhotels.nl/


diana

terça-feira, 10 de março de 2009

Fernando Lanhas (1923)




"Arquitecto-pintor, poeta, astrónomo, coleccionador de seixos, de que aprecia as texturas pardas, Fernando Lanhas é um dos pioneiros da abstracção geométrica em Portugal."

in Biografia de Fernando Lanhas na Fundação Calouste Gulbenkian
http://www.camjap.gulbenkian.pt/Gallery/%7B4f11784a-1037-4581-b37b-de28fe5aac06%7D/aee4b0fc-f385-4335-89ad-dfa80b96d6c4.pdf


Inês Didelet

Livros de interesse

Collage City - Colin Rowe and Fred Koetter - The MIT Press

Design of Cities - Edmund N. Bacon - Thames and Hudson (editora)

Constructing Architecture, Materials Processes Structures, A Handbook - Birkhauser - Darch Eth


Inês Didelet

quarta-feira, 4 de março de 2009

Exposição de Nadir Afonso na Assembleia da República


Até dia 20 de Março, estão expostos 20 quadros do Nadir Afonso na Assembleia da República, uma exposição a não perder!

"Comissariada por Bruno Marques e Ivo André Braz, a mostra "As Cidades no Homem" pertence ao acervo da Fundação Nadir Afonso e surge numa altura em que o pintor comemora 88 anos e 70 de carreira.

Numa nota sobre a obra de Nadir Afonso, marcada pelas suas visões de cidades de todo o mundo, os comissários destacam que "as cidades que estão na base das pinturas de Nadir são mais espaços do que lugares, em razão de terem sofrido, devido à decantação a que foram submetidas, uma rarefacção das suas particularidades e contingências".

Estas "vistas" de cidades de todo o mundo "escasseiam em caracterização e em simbolização. Converteram-se num limiar entre o lugar e o não-lugar, pairando num limbo que procura o Absoluto", acrescentam.

Os comissários explicam ainda que esta exposição "procura apresentar o modo como as condições do espaço e do movimento foram sendo trabalhadas ao longo dos anos por Nadir Afonso, numa pesquisa pictórica que, mantendo-se embora no quadro do modernismo e numa aspiração à harmonia, contribui, quando analisada na sua globalidade, para a compreensão e releitura da arte do século XX".

Nascido em Chaves a 04 de Dezembro de 1920, Nadir Afonso formou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, e foi estudar pintura em 1946 para a École des Beaux-Arts de Paris.

Ali obteve uma bolsa de estudo do governo francês e em 1951 passou a colaborar com o arquitecto Le Corbusier. Entre 1952 e 1954 trabalhou no Brasil com o arquitecto Oscar Niemeyer.

Regressou depois a Paris para retomar o contacto com os artistas orientados na procura da arte cinética, desenvolvendo estudos sobre pintura que denominou "Espacillimité".

A partir de 1965, Nadir Afonso abandonou a arquitectura e dedicou-se exclusivamente às artes plásticas, continuando a destacar-se pela originalidade e poética do seu trabalho, descrito por alguns críticos de arte como uma "geometrização do quotidiano".

Em Dezembro do ano passado foi apresentado o projecto da sede da Fundação Nadir Afonso, da autoria do arquitecto Siza Vieira, que vai ser construída em Chaves até 2011 para homenagear o pintor e arquitecto."




Exposição "As Cidades no Homem", do Mestre Nadir Afonso, entre 10 de Fevereiro e 20 de Março, de Segunda a Sexta,das 15,00 às 17,00 horas.

Inês Didelet Santos