Desta companhia refira-se que foi fundada em 1939, reúne cantores e encenadores, orquestra e maestros de primeira grandeza e prestígio mundial.
Todos os anos esta companhia fixa residência na Holanda durante três meses não só para a realização de espectáculos nas suas principais cidades mas também, a partir daquele pais central, organizar as suas celebradas digressões na Europa nomeadamente França, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha. Não raro a sua actividade se estende também ao continente americano e ao Japão.
Além de um repertório operático vastíssimo, de uma orquestra e coro de excelente qualidade, desloca-se também a Portugal um numeroso grupo de bailarinos que participam nas cenas de grande efeito teatral como é o caso da célebre Marcha Triunfal do 2º acto. Se a estes juntarmos os excelentes cantores solistas internacionais, maestros e técnicos temos uma Ópera Monumental com aproximadamente 200 participantes.
A vinda desta companhia a Portugal trazendo-nos uma luxuosa produção de AIDA, não deixa portanto de constituir um grande acontecimento.
É a história do cativeiro de uma princesa Etíope - Aida, e do seu amor retribuído pelo general guerreiro egípcio Radamés. Tudo se passa no tempo dos Faraós cheio de pompa e grande espectáculo com cenas no Palácio Real, nas margens do Nilo, e finalmente no Túmulo onde os dois se encontram para morrer juntos, num ambiente de guerra e intriga política."
Cristina Rubina
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