É um projecto de grande complexidade, para ser realizado ao longo de 20 anos. Embora muitos já duvidem que saia do papel, o presidente da Fundo Margueira Capital garante que não vai ficar na gaveta. Para já o importante é arranjar investidores privados que ajudem a concretizar a Cidade da Água, um local de lazer, para habitar e para trabalhar
O projecto, que nascerá nos 120 hectares dos antigos estaleiros navais de Cacilhas e Margueira, tem como base a relação da zona com o Tejo. Ligar as pessoas à água é muito importante, mas não foi possível durante muito tempo devido à existência de portos marítimos”, o projecto, o Almada Nascente “humaniza a arquitectura, pois contempla uma fusão de habitação, emprego e lazer”. sublinhou Richard Rogers durante a apresentação do projecto.Neste âmbito, o arquitecto propôs ainda “uma ligação de comboio por baixo de água a Lisboa”, contou ao MS. A proposta não foi contemplada no plano, mas Mário Donas afirma que “o projecto não fecha portas e está, inclusive, aberto a uma ligação do metro da margem sul a lisboa”.
O projecto, que nascerá nos 120 hectares dos antigos estaleiros navais de Cacilhas e Margueira, tem como base a relação da zona com o Tejo. Ligar as pessoas à água é muito importante, mas não foi possível durante muito tempo devido à existência de portos marítimos”, o projecto, o Almada Nascente “humaniza a arquitectura, pois contempla uma fusão de habitação, emprego e lazer”. sublinhou Richard Rogers durante a apresentação do projecto.Neste âmbito, o arquitecto propôs ainda “uma ligação de comboio por baixo de água a Lisboa”, contou ao MS. A proposta não foi contemplada no plano, mas Mário Donas afirma que “o projecto não fecha portas e está, inclusive, aberto a uma ligação do metro da margem sul a lisboa”.
ENTREVISTA A RICHARD ROGERS
“Almada tem um enquadramento muito bonito”
“Almada tem um enquadramento muito bonito”
Autor de projectos como o Millennium Dome, em Londres, ou o Centro Georges Pompidou, em Paris, Richard Rogers é também um dos responsáveis pelo projecto Almada Nascente. Este ano foi-lhe atribuído o prémio Pritzker, considerado o Nobel da arquitectura.
MARGEM SUL: O que o atraiu na zona nascente de Almada para apostar neste projecto?RICHARD ROGERS: Esta zona de Almada é uma parte de uma cidade muito dinâmica da Grande Lisboa que precisa de ser recuperada. O porto marítimo já não desempenha o papel que outrora desempenhou, mas a zona continua a ser fantástica e possui a água como elemento especial. Além disso, Almada tem um enquadramento muito bonito, com colinas por trás e a capital à frente. Regenerar este espaço é regenerar toda esta área metropolitana.
MS: Qual o maior desafio que representou o projecto Almada Nascente?RR: Os transportes públicos. Os problemas que encontrei são semelhantes aos de Londres, colocando-se a questão de como expandir os transportes públicos ao mesmo tempo que se aumenta a cidade. Neste âmbito ainda propus um comboio que ligasse Almada e Lisboapor baixo de água. Além disso, como é um projecto para realizar a 20 anos, tem de haver muita flexibilidade, pois não sabemos como estará a economia nessa altura.
MS: Acha que este projecto em Almada terá tanto impacto como o Millennium Dome ou o Pompidou?RR: Terá mais impacto que estes projectos, pois mexe mais com a vida das pessoas. Não acredito no entanto que seja tão polémico quanto foi o Pompidou, pois hoje em dia há maior receptividade a este tipo de arquitectura.
MS: Como surgiu o consórcio com a Atkins e o Atelier Santa Rita Arquitectos?RR: Surgiu de forma natural. Há bons e maus arquitectos por todo o mundo, mas hoje é possível escolher e juntar os melhores. E trabalhar com eles tem sido muito bom, pois eles conhecem o país e a economia e têm mais experiência em Portugal.
MS: Existe algum projecto que lhe suscite especial admiração?RR: Existem inúmeros projectos um pouco por todo o mundo que são de admirar. Posso dizer que aprendi muito com o Frank Lloyd Wright, mas também com todos os meus colaboradores.
maria abreu
3 comentários:
Sem conhecer bem a fundo o que constituirá o novo projecto, considere-o muito interessante, pelos vistos Almada tem um enquadramento muito bonito, então porque não aproveitá-la? Al igual que o comboio por debaixo da agua, acho uma intervenção um pouco bombástica, mais pronto bem vidas sejam estas evoluções, seria um bom exemplo no futuro da arquitectura em portugal, espero vê-lo, bom já terei 40 anos :/ mais pronto …….
maria abreu
El año que viene hay una Exposición Internacional en Zaragoza sobre el tema
"Agua y desarrollo sostenible"
Más información:
http://www.elperiodicodearagon.com/especiales/expo2008/default.asp
Mi página: http://daroca-lorien.blogspot.com
Mejor esta página (es la oficial)
http://www.expozaragoza2008.es/
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